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Fragmentos filosóficos delirantes LIII*


"Nos galhos secos de uma vida afora.
Há certo convite lido num subtexto...
Há dialeto enrugados de linguagens.
Estágios de bichos, pedras, vegetais...
Infância gaguejante na liberdade da língua.
Há crianças!
Poetas colorindo fábulas num tom de metamorfose.
Há seres gramaticais que irrompem em certas madrugadeiras...
e isso são homems de galhos secos vida afora!"

"A fala tinge de branco o que a incerteza nos impõe: o silêncio!"

"A solidão me madurou de borboleta...
Estou apto. Já posso discursar com minhas paredes."

"Fui interno durante longos dias... até que me encontrei."

"Aos poucos os dias azuis e brancos...
Ritimam entre os cinzas e negros
(numa lentidão simbólica)...
Assim nasce: o que invariavelmente chamamos de
espera..."


*José Carlos Djandre Rolim

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