Lugar das palavras
Rosângela Rossi
Filósofa Clínica e Psicoterapeuta
Juiz de Fora/MG
Falo na primeira pessoa,
Do que sinto e penso.
O mundo não é representação minha?
Pode parecer um paradoxo:
Gosto das palavras escritas,
Amo a comunicação na rádio e na sala de aula,
Porém, aprecio mais o silenciar.
No ser terapeuta adoro escutar.
Nos encontros preferiria apenas tocar.
Tocar as mãos em comunhão.
Olhar no profundo de cada olhar.
Abraçar e sentir o coração pulsar.
Aquietar e silenciar juntos
Deixando apenas a alma se comunicar.
Caminhar lado a lado sem nada dizer,
Apenas sentir junto.
Por que e para que falar?
Descobri, que muitas vezes, falei por ansiedade,
Quando na verdade queria calar.
Hoje,permito-me ser eu mesma,
No amar de dentro para fora,
Sem palavras, com a alma tranquila
Em festa, no simplesmente compartilhar.
O lugar das palavras surgem mais potente,
Quando, como agora, sozinha estou.
Ou frente a um grupo de pessoas ávidas
Em ensinar e aprendar em troca mútua.
Como seria bom dar aulas sem palavras...
Cada um aprendendo a descobrir no silenciar
As mensagens que viriam da alma.
Neste instante, aqui quieta, medito.
As palavras vão brotando como grama.
E me sinto em paz com meu silêncio,
Que traz a tagarelice como lótus,
Do fundo cristalino do nosso,
Não apenas meu,
Campo Unificado de Consciência.
Respiro fundo e agradeço o poder
Silenciar e comunicar no tempo certo.
É possível!
Rosângela Rossi
Filósofa Clínica e Psicoterapeuta
Juiz de Fora/MG
Falo na primeira pessoa,
Do que sinto e penso.
O mundo não é representação minha?
Pode parecer um paradoxo:
Gosto das palavras escritas,
Amo a comunicação na rádio e na sala de aula,
Porém, aprecio mais o silenciar.
No ser terapeuta adoro escutar.
Nos encontros preferiria apenas tocar.
Tocar as mãos em comunhão.
Olhar no profundo de cada olhar.
Abraçar e sentir o coração pulsar.
Aquietar e silenciar juntos
Deixando apenas a alma se comunicar.
Caminhar lado a lado sem nada dizer,
Apenas sentir junto.
Por que e para que falar?
Descobri, que muitas vezes, falei por ansiedade,
Quando na verdade queria calar.
Hoje,permito-me ser eu mesma,
No amar de dentro para fora,
Sem palavras, com a alma tranquila
Em festa, no simplesmente compartilhar.
O lugar das palavras surgem mais potente,
Quando, como agora, sozinha estou.
Ou frente a um grupo de pessoas ávidas
Em ensinar e aprendar em troca mútua.
Como seria bom dar aulas sem palavras...
Cada um aprendendo a descobrir no silenciar
As mensagens que viriam da alma.
Neste instante, aqui quieta, medito.
As palavras vão brotando como grama.
E me sinto em paz com meu silêncio,
Que traz a tagarelice como lótus,
Do fundo cristalino do nosso,
Não apenas meu,
Campo Unificado de Consciência.
Respiro fundo e agradeço o poder
Silenciar e comunicar no tempo certo.
É possível!
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