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Fragmentos filosóficos delirantes LXX*


"No início era uma lenda estes olhos de criança meiga:
O que restava era um espaço ilhado por tanta dor."

"Amar o que não sei, só tem uma forma:
Mirar-me num espelho e ver-me em você."

"A fala tinge de branco o que a incerteza nos impõe: o silêncio."

"A solidão me madurou de borboleta...
Estou apto. Já posso discursar com minhas paredes."

"Falar de mim talvez necessite
Um reinaugurar de novas palavras.
Criar descontos.. andarilhos de silêncios.
Ignorar as sintaxes cheirosas de brejos...
Borrificar as sílabas ardente de ermos...
(simplesmente influir nos desertos de minhas letras)."

"As lágrimas de minhas dores viraram mares de poesias."

"Inventei uma casa sem telhados, numa rua sem nome:
queria com isto perder-me devagarinho
como uma noite cega..."

"Não pude dispersar os meus deslimites que caíam e
refaziam os caminhos de volta à mim:
E agora...Encontro-me enfermo de sonhos!"

*Djandre Rolim
Poeta cigano, dramaturgo,
Escultor, artista plástico,
ator, diretor, dançarino.

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