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Fragmentos filosóficos delirantes XCXI*


"Uma das infelicidades a que estão sujeitas as grandes inteligências é a de compreender forçosamente todas as coisas, tanto os vícios como as virtudes"

"Longe do centro onde brilham os grandes espíritos, onde o ar está carregado de idéias, onde tudo se renova, a instrução envelhece, o gosto se corrompe como uma água estagnada. Na falta de exercício, as paixões minguam avolumando as coisas mínimas"

"Um por-de-sol é um grande poema, mas não será ridículo para uma mulher descrevê-lo com palavras grandiloquentes diante de criaturas materialistas ?"

"Há delicadas voluptuosidades que não podem ser saboreadas senão entre duas criaturas, de poeta a poeta, de coração a coração"

"(...) viveu durante algum tempo de sua própria essência e de esperanças longínquas"

"Quantas recomendações! Lembrou-se de mil pequenos nadas"

" (...) a deprimente polidez usada pelas pessoas bem-nascidas para com os inferiores"

"As almas grandes estão sempre dispostas a fazer de uma desgraça uma virtude"

"(...) a inocência tem o picante do vício"

"Os que compreendem a poesia procuram desenvolver em sua alma aquilo que o autor pôs em germe nos seus versos"

"O amor é uma poesia em ação"

"Há para as criaturas que amam, um prazer infinito em encontrar nos acidentes da paisagem, na transparência do ar, nos perfumes da terra, a poesia que têm na alma"

"Existem em certas mulheres um horror as situações definidas com antecipação (...) querem ceder a um arrebatamento e não a convenções"

*Honoré de Balzac
1799 - 1850

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