Fragmentos filosóficos delirantes XCXIII*
"(...) Torturado pelo casamento, sem forças para abandonar mulher e filhos, mas bastante poeta para sofrer com eles sempre, o escritor não podia perdoar êxito nenhum a pessoa alguma: devia sentir-se descontente com tudo, por estar sempre descontente de si próprio. Luciano compreendeu o ar amargo que gelava aquela fisionomia invejosa, a aspereza das réplicas que o jornalista semeava na conversa, o acerbo de sua frase, sempre aguda e afiada, como um estilete."
(Pág. 186 da obra "As ilusões perdidas". Ed. Nova Cultural. 1993. SP)
*Honoré de Balzac
1799 - 1850
"(...) Torturado pelo casamento, sem forças para abandonar mulher e filhos, mas bastante poeta para sofrer com eles sempre, o escritor não podia perdoar êxito nenhum a pessoa alguma: devia sentir-se descontente com tudo, por estar sempre descontente de si próprio. Luciano compreendeu o ar amargo que gelava aquela fisionomia invejosa, a aspereza das réplicas que o jornalista semeava na conversa, o acerbo de sua frase, sempre aguda e afiada, como um estilete."
(Pág. 186 da obra "As ilusões perdidas". Ed. Nova Cultural. 1993. SP)
*Honoré de Balzac
1799 - 1850
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