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Pretéritos*
Nada é como antes
porque tudo se faz novo
a cada instante
de um tempo sem nome
nascido de saudades
de outonos com cores de primavera
a dor que chega na alma
parte sem despedir-se
nada é como no futuro
de uma passado sempre sonhado
de novas estações sem cor
e com amor
no tempo que me cabe
o tempo que não conheço
no que sou
ainda o que serei
nada é como no passado
onde o presente nunca foi futuro
e nas despedidas de hoje
a espera do amanhã
da noite que se foi
e do dia que ainda vai chegar

*Pe. Flávio Sobreiro
Poeta, Filósofo Clínico
Cambuí/MG

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