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Tem certas coisas que a gente não esquece*

Estive recentemente em Paraty e conheci um artista plástico que faz pinturas em lonas de caminhão reciclado. Quando entrei em seu ateliê me deparei com um quadro que não me sai da cabeça. Era uma pintura belíssima de uma mulher com uma rosa vermelha sobre seu vestido.

A sensação é que a rosa está flutuando por cima da tela. Eu adoro rosas vermelhas e senti que esse quadro fazia parte de uma parte de minha alma que nem mesmo o artista poderia saber.

Então, pensei nas coincidências da vida e nos encontros 'sem querer'.. Será que realmente são 'sem querer'?

Hoje estou inclinada a acreditar mais no que defendia Jung, grande pensador, discípulo de Freud: são sincronicidades. Se eu tivesse questionado isso ontem diria que sim, são 'sem querer', mas hoje aconteceram tantas coisas comigo que venho me questionando! Pareciam respostas dadas por uma força maior e, de repente, tudo fez sentido e compreendi o meu mundo.

Quanto mais precisaremos questionar para encontrar respostas? Por que será tão complexo compreender o ritmo da vida? As questões mais simples? As mais estranhas? Será que a filosofia daria conta de tantas questões?

E, se sim ou se não, por que nossas crianças não tem acesso nas escolas desde mais tenra idade a outras informações ? Creio que a educação precisaria ser recomeçada! Deveríamos exigir uma educação completa e verdadeira para nossas crianças, como: Artes, música, filosofia, matemática e afins...

No começo sempre é mais fácil! Talvez se eu tivesse tido uma educação assim entenderia o motivo das rosas e do quadro.

*Vanessa Ribeiro
Atriz, dançarina, matemática, filósofa, estudante de filosofia clínica
Petrópolis/RJ

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