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Me Esqueci de Viver*

Querido leitor e querida leitora, paz! Em nosso artigo de hoje vamos refletir sobre uma bonita música gravada inicialmente pelo espanhol Julio Iglesias e regravada no Brasil numa versão assinada por José Augusto. Tanto um quando o outro foram cantores que marcaram a minha geração.

A música “Me Esqueci de Viver” foi muito usada na minha época de grupo de jovens da igreja católica, principalmente nos anos de 1980 e depois, de casais na década seguinte, em 1990. Em 2006 foi uma das músicas que mais cantei no caminho de Santiago. Arrepiado saboreava a sua letra que, provavelmente, funcionou como uma dose de ânimo até chegar à casa do santo.

Eis as duas primeiras estrofes: “De tanto correr pela vida sem freio, me esqueci que a vida se vive num momento. De tanto querer ser em tudo o primeiro, me esqueci de viver os detalhes pequenos”. “De tanto brincar com os sentimentos, vivendo de aplausos envoltos em sonhos, de tanto gritar as canções ao vento, já não sou o que fui; hoje eu vivo e não sinto”.

O estribilho é simples e nos remete a uma bonita reflexão, repetindo quatro vezes: “Me esqueci de viver”.

Segue a canção: “De tanto cantar ao amor e à vida, eu fiquei sem amor uma noite e um dia. De tanto brincar com que eu mais queria, eu perdi sem querer o melhor que eu tinha”. “De tanto brincar com verdades e mentiras, me enganei sem saber que era eu quem perdia. De tanto esperar, eu que não oferecia, hoje eu fico a chorar... Eu, que sempre sorria”.

E retorna o estribilho: “Me esqueci de viver”.

Formada por seis versos de quatro linhas cada um, a música “Me esqueci de viver” fala em seu penúltimo: “De tanto correr pra roubar tempo ao tempo, querendo ganhar dias e noites um sonho... De tantos fracassos, de tantos intentos, por querer descobrir cada dia algo novo”...

E finaliza a canção: “De tanto brincar com os sentimentos, vivendo de aplausos envoltos em sonhos, de tanto gritar as canções ao vento, já não sou o que fui; hoje eu vivo e não sinto”. E finaliza repetindo quatro vezes: “Me esqueci de viver”.

É assim como a música nos é cantada. E você, como tem levado sua vida, tem vivido ou esquecido de viver?

*Beto Colombo
Empresário, filósofo clínico, coordenador da filosofia clínica na UNESC
Criciuma/SC

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