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Lua Sol_25 abril 2013*



E eis que seu parceiro chega. Mas ela rodopiou tanto entremundos que deve saber da necessidade de um tempo para aterrissar e concebê-lo. E não é sempre dessa forma tão próxima que essa visita acontece. Ele agora está aí, bem ao seu lado. A torcida é para que uma dialética acorra. Numa tradução literal do grego διαλεκτική ou do latim dialectĭca ou dialectĭce = caminho entre as ideias.

É também como aquele antibiótico que, após a segunda ou terceira dose, já faz com que os sintomas sejam quase inexistentes. Chega essa força solar e gera maior luz nesta Lua. Mas, a princípio, não recebemos de forma fluente ou tranquila essa claridade, já que nitidamente cegante. Talvez também por falta de costume ou proximidade. Mas não há como não aceitá-la, pois ela caminha entre as ideias, em uma dança possível somente por esta Lua Sol.

Há muito na natureza que nos escapa. Isto se reflete na sequência de signos e números em que, o anterior sempre apresenta algo bem diferente do posterior e assim por diante. Áries é muito diferente de Touro, assim como o 1 muito diferente do 2. Claro que as semelhanças e fluências são retomadas ao longo das sequências, mas o que se mostra aqui – esse Sol e essa Lua – representam uma própria diferença, que fortuitamente produz um caminho único e valioso, cônscio de sua sabedoria.

É o momento de pensar mais, e pensar em temas além-nós, além-umbigo. O momento traz o poder Sol Lua_Lua Sol, forças pilares de nossa existência, essência e, diante de escolha, de nossa própria fenomenologia. Que possa haver referência reverente para um construtivo uso e proveito desses mesmos e também de outros sequencialmente. Somos continuidade e não adianta querer findá-la. Ela continua. Os desafios a acompanham e, exatamente por isso, recantos preciosos podem ser alcançadas.

Estamos caminhando para a possibilidade de usufruto que se apresenta em breve e coincidirá com a parada de retrogradação de Saturno. No entanto, para isso, deve haver dose suficiente de conscientização do que aqui possa ser visto e sentido. Devemos intensificar uma dialética conosco mesmos.

A vivência da Lua passada (Lua Lua), nos deixou com uma possível sensação de fragilidade, pós intensidades que certamente se apresentaram na vida de cada um. “Loopings” podem ter ocorrido. Houve despertar de alguma forma e agora, é como se não acreditássemos que algum tipo de fortalecimento ou empoderamento possa ocorrer assim, de uma hora pra outra, como agora acontece de forma clara. Do mesmo modo, quando queremos ver muito uma pessoa e de repente, ela aparece bem na nossa frente, em plena luz do dia. As situações ficarão claras.

Vamos mais além, pois o momento é pra isso mesmo. Sairei um pouco do contexto para tentar me aproximar mais do que pretendo dizer. Vamos pensar, no recente atentado em Boston e sobre os irmãos envolvidos e responsáveis pelo mesmo. Claro que não há justificativas para o que fizeram, dando fim de forma aleatória a vidas tanto infantis como adultas. O ponto é, esses “combatentes inimigos”, como passaram a ser chamados, possivelmente acreditam de alguma forma que estão fazendo algum bem. Mais ou menos semelhante à morte de mendigos em SP que eram fuzilados enquanto dormiam por homens que chegavam de moto. Mortos em série durante as frias noites paulistanas. Quem matava não devia ter isso como hobby, mas sim acreditar, no mínimo, estar fazendo algum tipo de bem. E se esta minha colocação é certa, e não saberemos ao certo, de que por mais passível de inaceitação sejam esses atos ou decisão pelos mesmos, há uma crença por trás dos mesmos de que as escolhas feitas são certas. Do mesmo modo, sabemos que a briga Oriente Ocidente é antiga, e que nada facilmente entendemos os modos de cada um dos lados pensar. Todavia, há imensas trocas construtivas também ocorrendo entre esses mundos, prova disse são o Yoga, o Budismo e autores que trabalham com sabedorias milenares e as congregam com o que o lado Ocidental pensa. E falar do Oriente, todavia, como uma coisa só é bobagem. O lado crítico dessa relação está nos pontos ditos “religiosos” e não relacionados ao hinduísmo nem ao budismo ou ao taoismo. Mas muito aos muçulmanos ou islâmicos que na figura de Alá (palavra que designa Deus em árabe) depositam toda sua fé e orientação.

Este conflito de difícil solução ou ao menos, dissolução, nos diz muito claramente que formas de pensar podem ser e são significativamente diferentes, mas talvez o exercício possa ser antes desconsiderar isso, e enfrentar isso. Não sei realmente se esse enfrentamento deva ser bélico. Não tenho condições para falar disso, ao menos se estivesse envolvida direta e praticamente em algum desses lados de tensão, poderia quem sabe, escolher ou opinar. Mas o que tudo isso tem a ver? Ou ainda, o que não tem a ver? Pra dizer que, mesmo que não se aceite no Ocidente que se opere desta maneira como estes “combatentes inimigos” fazem – tornar civis vítimas em situações de despreparo e de forma imprevista -, há contundência perigosa de suas crenças para quem não partilha de suas convicções, e mundos que são entendidos por eles (e talvez apenas por eles!), mas mesmo assim, possíveis de legitimidade e compreensão. Não tenho especialização na área e, mesmo que tivesse, suponho que seria um assunto de difícil argumentação, porém há condições de perceber, e qualquer um nascido de 1900 pra cá também pode ter, que ou se aceita a guerra como caminho sem questionar ou se inicia um processo de pensar de forma diferente e não combatente, seja de ideias, seja de crenças ou de atitudes.

Deveria haver uma Lei Universal (e há, mas parece somente “parecer haver”) que fosse respeitada e punitiva entorno da Mãe Terra, em direção a quem eliminasse ou ameaçasse eliminar qualquer espécie humana, animal e vegetal. E aí inclusos também processos de extinção provocados não somente nestes mundos vegetal e animal, mas também humano, no que se refere a valores de hoje, que só com muita perspicácia e capacidade distintiva, podem ser encontrados, visualizados e preservados.

E o que dizer do tráfico infantil?

O homem criou e alimenta uma sociedade que tem como valores a importância da qualidade de vida. E qualidade de vida pra cada um significa uma coisa. Para uns, ter motorista representa qualidade de vida, para outros, poder andar a pé que a geraria. Bom, mas parece haver uma imposição do que seja aceito como qualidade de vida pela sociedade. Então, pessoas que traficam crianças de pais viciados em crack ou sem lar, e os enviam para lares de países mais abastados, com melhores condições sócio-econômicas, em tese acreditam que estão fazendo algo bom ou melhor para a criança. Eu nem vou entrar no mérito de que tais pessoas possam nem estar ligando para isso, mas atentas somente a um mercado que demanda por essas crianças e elas existem aos montes aqui no Brasil e, claro, esse algo acena com uma alta rentabilidade. Não dá pra entrar nessa possível intenção/ação de quem faz isso. Mas dizer que, as leis ou valores criados pelos homens ou pela sociedade atual, de que o que importa é ter uma boa escola, uma boa alimentação, um bom quarto… claro, sem dúvida, importam.

Mas definitivamente isso não é tudo e nunca será, além desses “bons” serem relativos a cada vida humana, além de muito difícil saber o que seria bom para uma criança, mesmo quando nós mesmos somos os pais delas. Porém, aonde quero chegar: por mais complexa que seja a situação, entregar uma criança sem consentimento, via tráfico, a outros pais e País é sabidamente crime. Crime ao natural vital. Pois se o cenário é complexo, isso não nos autoriza a torná-lo postiçamente complexo, diante de medidas que passam por cima de leis que desde sempre fluíram independente de nós. O reforço que damos a esse tipo de crença e valorização de que a estrutura material é suficiente para gerar estrutura interna em uma pessoa é minimamente onipotência. Vamos culpar essas pessoas? Sim, pelo crime que cometem. Mas vale ressaltar a forte miopia que habita nosso cenário, que tem como referência centralmente valores criados por nós mesmos e não dados de maneira natural, como nos é recebida a vida.

Não é momento para haver baliza por fatores internos sem antes eles estarem bem fundados e averiguados de forma sensível pela gente mesmo. Há de se ter respeito a toda forma de vida. Creio que muita gente assuma matar pernilongos e baratas sem dó, sem culpa. E se eu tiver que me encontrar com eles algum dia para um acerto de contas, ficarei feliz de poder negociar com um pernilongo e, mais ainda, se ele ao invés do barulho impossivelmente irritante possa ter outro tipo de linguagem, imaginarei contente que estou diante de uma (re)evolução. Mas devemos sair do umbigo, não? Porém, o que esse umbigo tem a ver aqui? Que a responsabilidade deve entrar em cena. E se isso é ponto de partida, devemos saber que essa responsabilidade deve ser de frente, nunca de costas, para alguém que dorme, para alguém que ainda não é crescido e, ainda, para quem nem espera e nem está preparado. Essa responsabilidade tem que ser dupla e simultaneamente de frente, para os outros e para nós mesmos.

Matar em nome de Deus é algo, por incrível que pareça, também legítimo e religioso, porém imensamente ignorante. Ignorante dos homens e de todos os outros. Se a humanidade sempre esteve amparada por exemplos elevados ou divinos, infelizmente igualmente apoiada por sua ignorância e não sabedoria do que seria um desdobramento desses próprios exemplos.

Sei da dificuldade de haver leis universais que valessem para a Mae Terra como Mãe “solo” desta Terra. Mas aqui posso dizer que deveríamos nos esforçar para suspender nossos pré-juízos, como bem preconiza a Filosofia Clínica, e conseguir nos aproximar de um entendimento desse outro ou desse mesmo, no caso, numa ótica oriental religiosa haver a concepção de matar em nome de Deus e numa ótica ocidental, a permissão de traficar uma criança e levá-la para um lar abastado ou tirar um mendigo da rua que não tem condições materiais além de um corpo, um coração que sangra e pulsa e um pulmão que respira e o mantém vivo. Quem somos? Como exercitar um raciocínio aqui sem condenar? Como compreender o que nós mesmos consideramos como atrocidades? Um lado a exaltar o Espírito, o outro a agir sem limites em direção à Matéria. Ambos necessários, desde que sabiamente respeitados ou magicamente compreendidos.

Chegamos num ponto de discórdia já conhecido porém, num momento de possibilidade de ao menos nos antenarmos mais sensivelmente para essa questão. A de quanto o homem, nesses dois casos, está embriagado por uma noção de mundo que, mesmo sendo-lhe legítima, em muitos graus não legitima um outro, e isso por si só deveria ser condenável. Mas ainda, possível ver como essas posturas estão impregnadas de uma regra que é tão somente humana. E deveria haver consideração que somos parte e não representantes únicos da Natureza, a qual, de tão complexa ou simples, nos extrapola sem dúvida e sem medidas. Não damos conta de compreendê-la e isso por si só deveria fornecer automaticamente humildade e reverência apropriadas. Não sou contra pessoas que tenham ou elejam alguma religião, mas sou contra e, claro que sou, a Deus ou Deuses que autorizam matar. Ou melhor, matar em nome d´Eles. Como poderia ser isto? É uma desafiante dialética a ser feita com quem elimina vidas alheias de forma justificada e reforçada por crenças, sem dúvida e, no mínimo, estrábicas.

E não importa se Deus exista ou não. Realmente não vem ao caso. Particularmente, tenho uma fé enorme. E se Vida for sinônimo de Deus ou do Diabo, isto não mudaria em nada esta minha dis_posição.

O que importa é: o momento prioriza questionamentos mais sérios, mais profundos, mais sensatos e mais sensíveis. Conosco, com o mundo e com qualquer outro ao nosso lado e até mesmo distante de nós. Vamos enxergar primeiro que possa haver crença de que uma criança seja melhor cuidada na Suíça do que no interior do Piauí. Mas vamos antes de tudo ver que esse é um mundo que estamos construindo, e essa construção ela mesma propicia isso, distanciamento de sua própria bioconstrução. E se isto é óbvio, precisamos revisitar, revisar, (re)considerar esse mundo e chegar perto de seus defeitos. Estamos construindo um mundo defeituoso. E isso não parece ser óbvio. Saber supor isso com certa clareza pode ser fundamental e o começo de uma migração para algo mais autêntico, original, íntegro ou benéfico de forma indiscriminada.

Vamos exercitar sem condenar, antes enxergar para compreender, mesmo que posteriormente, rejeitar. Difícil necessário. Sobretudo, conseguir imaginar como tornar possível proibir “matar em nome de Deus”.

E assim voltar a fortalecer a ideia do quanto uma dialética é importante. Caminhar somente entre e por entre as ideias. E ideias se relacionam com movimento, em tese, podendo gerar outras. Saber que ideias fixas, cristalizadas, via de regra, são mancas e perigosas. Talvez a única ideia fixa possa ser a de que há ideias e crenças. Devemos ter em mente a necessidade de uma metavisão, já que não é fácil enxergar quando há um estado próprio de fixação. Neste caminhar, oriente-se pela sensatez, tendo o outro como grande balizador, qualquer que seja ele. É nesse caminho dialético que essa outridade, que nos é estranha muitas vezes, deva ser vista como digna de um suficiente estado de outro. Se há pessoas impregnadas de crenças fanáticas aos nossos olhos, ou materialistas em excesso, busquemos entender suas bases, suas origens, isso minimizaria nossa apressada condenação do seu modo existencial de encarar a vida. Ao menos, poderíamos concebê-lo.

Mesmo assim, com urgência, um Ministério Cósmico estaria indicado, para separar a briga no ringue, para impedir bombas caseiras ou para brecar a embarcação além mar de um ser que não sabe nem ainda o que é mar, muito menos navegar. Eu sou ocidental, mas consigo entender que certos orientais acreditam estar fazendo um bem para o mundo e por isso, consigo vê-los como seres humanos e não como pessoas não humanas, como imagino que muitos o veem. Isso já faz uma mínima, porém, significativa diferença. Não vou e não posso julgar crenças. O que posso julgar e não aceitar seria matar de forma justificada por uma crença. Melhor se matar. Sei que isso não seria um bom exemplo de dialética. Pois ela nem sempre é um caminho fácil. Mas ela oferece caminho. E talvez o único que permita às ideias evoluções nelas mesmas e ao redor. Evoluções que consideram a Vida como principal corrimão. Se não sabemos ao certo como e por que chegamos aqui, vamos tratar bem desta primeira parceira e assim imaginar que ela nos encaminhe bem às outras.

Sol Lua, Lua Sol. Primeiro dentro, depois desde dentro pra fora. Essa parceria é nossa com a gente mesmo – Lua e Sol internos. Saiba caminhar da sua fragilidade para sua fortaleza. E novamente perceber e acolher sua fragilidade. Lembre-se que há luz na luz da Lua e escuridão na luz do Sol. Que vida sem dialética é perda de tempo, pois se todos nós estamos aqui como seres humanos, não há acaso nisso. E se há acaso, vamos nos dispor a entendê-lo. Pois a condição apresenta-se igual aí. Vamos em direção ao que nos distingue e assim também ver que estamos na mesma. Que meu escuro pode ser claro aos olhos do outro. E que eu mesma possa enxergar a minha escuridão. Oh! Até porque somos vice versa, frente verso e trás, claro escuro. E se não nos é fácil sintetizar isso, deve haver motivos. Vamos atrás e convivamos de forma especial com isso. É uma causa-prima humana. Que o trazido para fora seja antes traduzido dentro de cada um, e não desovado ou praticado automaticamente sem questionamentos do que esteja vigente no mundo hoje.

É urgente ter olhos cada vez mais atentos ao que nós mesmos construímos. E se essa é uma necessidade contínua, cada vez mais ver que nossas criações não devem ser desprovidas de uma entrega, pois não somos nós que criamos a vida, por isso mesmo não deveríamos destruí-la. E já que não criamos tudo então, não podemos considerar que toda nossa criação esteja acertada. Ela tem que ser exercitada mas igualmente criticada. Temos que acionar uma metavisão em relação a ela mesma. Em suma, não podemos ter nossas produções como não passíveis de inalteração ou completas em seus referenciais. Principalmente, temos que conseguir enxergar os valores que parecem estar cristalizados como perigosos. E assim, não parar de questionar se um bebê nascido em um lar sem condições econômicas terá necessariamente um futuro melhor fora do País somente porque lá haverá garantias maiores de boas condições sócio-econômicas. E nem defender que estou fazendo bem a um morador de rua, tirando sua vida enquanto ele dorme, já que meu olhar provavelmente o enxerga como alguém que perdeu tudo, que não tem nada e por isso não deva estar vivo. Ab_solutamente ab_surdo. Mas agora sim, e mais difícil, nos aproximar igualmente do olhar de uma pessoa dessas. E ver que muito da sua construção é alimentada por outra construção que lhe dá base e cenário para atuar. Para desconstruí-la, temos que enxergá-la antes.

Desejo que consigamos ver antes e mais nossas primeiras luzes com a chegada dessa Lua Sol. A época é para aproveitar essa substanciosa combinação rumo a uma autonomia: de pensamento, de avaliação, de escolha e de opinião. E torço pessoalmente, para que essas mais incorruptíveis luzem possam clarear pra cada um que nossas criações podem ser aplaudidas mas igualmente desprezíveis. Torço antes para a Visão, tanto do claro como do escuro, da luz e da sombra, e não do bem e do mal. Eles nunca existiram, por incrível que pareça, mas sempre receberam formas para que assim fossem. Já não deveriam ser mais. Antes enxergar e não enxergar. Há uma difícil ponte, mas igualmente permite e sinaliza não se importar com o que você pense, desde que consiga perceber suas ideias em movimento e se dispor a compreender a dos outros, naturalmente haverão trocas. Se as ideias ancoraram, atente-se. Leve isso como uma bússola de sabedoria. Não significa, no entanto, sempre pairar no ar e não fazer necessárias paradas. Mas perceber que deve-se voltar a andar, que ideias evoluem e, sobretudo, deveriam gerar passagens. Contrariamente, estancá-las brecaria o caminho de outras ou, muito pior, de outros.

O caminho entre as ideias. Esta deve ser a seta, que permite que ideias habitem tanto o claro como o escuro e não sejam dependentes destes, pois caminham. E, o movimento Sol Lua foi talvez o primeiro a ser observado de forma panorâmica por grande parte dos seres habitantes desta Terra, apresentando, quiçá, a expressão da primeira dialética. Como não comemorar e aproveitar essa visita tão rara! Você já sabe qual é o caminho: siga adiante. Tudo nele poderá parecer escuro, pois nele há percalços, já que, contrariamente do se imagina, o Sol nos oferece também sua escuridão e a Lua sua clareza. Mas neste caminho haverá sempre luzes, pois a escuridão o habita. E, por isso, será possível caminhar.

*Renata Bastos,
Filósofa, Mestre em Filosofia, Filósofa Clínica, Terapeuta Astral
São Paulo/SP

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