Já me reprovaram e
volto sempre
Aos primeiros
sentimentos que nasceram comigo;
Deixo de correr atrás
do ouro e do conhecimento,
Para sonhar apenas com
maravilhas impossíveis.
Mas hoje,
Não descerei mais ao
império das sombras;
Tenho medo da sua
frágil e decepcionante imensidão,
E meu sonho, povoado
com legiões inumeráveis,
Torna este mundo sem
forma estranhamente próximo.
Caminharei,
E ficarão para trás as
antigas veredas do heroísmo,
E os caminhos já
exaustos da moralidade,
E o imprevisto
aglomerado de faces obscuras,
Ídolos em bruma de um
passado já longínquo.
Caminharei,
Onde só agradar à minha
alma caminhar,
(Não posso suportar a
escolha de outro guia)
Onde os rebanhos se
acinzentam no verde das campinas,
Onde o vento alucinado
vergasta o flanco das montanhas.
Que pode revelar a
montanha solitária?
Nada exprime sua glória
e sua dor.
Minha alma dormia,
quando a terra despertou,
E o círculo do Céu ao
círculo do Inferno
*Emily Bronte
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