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Primeiros Outonos*


Aprendizados nascem de experiências
de antigos passados e novas esperanças
sempre assim
uma lágrima que brota da dor
e muitas saudades sem nome
de despedidas que anunciam
o regresso daquilo que em nós
sempre esteve guardado
nos jardins de nossa alma
saudade é flor que desabrochou
e se perdeu em outras tantas
no mistério que somos
o singular dos múltiplos plurais
que habitam meu ser
perdem-se em mundos
de outras dores
e em sorrisos de novos tempos
viver talvez seja isso
fazer de cada outono
a despedida de processos
que cumpriram seu papel
e esperam as possibilidades
de novas estações que anunciam
as alegrias de sementes
que serão frutos
de um novo tempo que vai chegar

*Pe. Flávio Sobreiro
Poeta, Escritor, estudante de Filosofia Clínica
Cambuí/MG

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