Já aqui falei num livro
fantástico da escritora madrilena Rosa Montero, intitulado: A Louca da Casa,
misto de ficção e verdade sobre essa doida que é a imaginação.
Pois é a
respeito de imaginação que hoje trago uma história, quanto a mim, bem bonita.
No último LeV (festival de Literatura em Viagem, realizado em Matosinhos), uma
das sessões reunia dois físicos – Carlos Fiolhais e Nuno Camarneiro, o segundo
ex-aluno do primeiro – que nos brindaram com uma conversa muito interessante
sobre a ligação da ciência e dos cientista às artes e à literatura.
Ficamos a
saber que também eles dão importância à beleza (mesmo nas fórmulas matemáticas)
e ficam felizes quando a hipótese certa é bonita (às vezes, há proposições tão
belas que têm de estar certas, digo eu); mas o físico mais velho contou uma
história deliciosa de Einstein, que hoje partilho com os leitores do blogue.
Interrogado sobre se achava mais importante a imaginação ou o conhecimento, o
genial cientista respondeu que, sem qualquer dúvida, a imaginação. E, quando o
entrevistador quis saber porquê, explicou esta maravilha: «É que o conhecimento
leva-nos de A para B, mas a imaginação leva-nos de A para todo o lado.» Quem
sabe sabe.
*Maria do Rosário
Pedreira
www.horasextraordinarias.blogs.sapo.pt
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