A gente vai
envelhecendo
As inutilidades
pulsando
E, a gente acha tempo
Pra brincar de ser
poeta
Os cabelos
embranquecidos
Cintura alargada
Fios de ruga enfeitando
olho
Vai a gente por este
mundo
Ora besta, ora pequeno
Nada fazendo
No ócio deleitando
Vai criando jeito de
ampliar
A vida desconjuntada
Contando casos
Rabiscando sonhos
Pedindo licença aos
anjos
Para voar em suas asas
E,feliz ir
Brincando de ser
criança
outra vez.
Rosângela Rossi
Psicoterapeuta, Escritora, Poetisa, Filósofa Clínica
Juiz de Fora/MG
Comentários
Postar um comentário