Viajar é o paraíso dos
tolos. Devemos às nossas primeiras jornadas a descoberta de que o lugar não
significa nada.
Em casa, imagino sonhadoramente que em Nápoles ou em Roma poderei intoxicar-me de beleza e livrar-me da tristeza.
Faço as malas, abraço os amigos, tomo um vapor e, finalmente, acordo em Nápoles e lá, diante de mim, está o facto insubornável, o triste eu, implacável, idêntico, de que fugi.
Visito o Vaticano e os palácios. Finjo estar intoxicado com as visitas e as sugestões, mas não é verdade. O meu gigante acompanha-me por onde vou.
Em casa, imagino sonhadoramente que em Nápoles ou em Roma poderei intoxicar-me de beleza e livrar-me da tristeza.
Faço as malas, abraço os amigos, tomo um vapor e, finalmente, acordo em Nápoles e lá, diante de mim, está o facto insubornável, o triste eu, implacável, idêntico, de que fugi.
Visito o Vaticano e os palácios. Finjo estar intoxicado com as visitas e as sugestões, mas não é verdade. O meu gigante acompanha-me por onde vou.
*Ralph Waldo Emerson, in "Essays"
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