Você me permite, amigo
Ando um pouco vazio
E triste também
Vou pegar carona
Na sua poesia
Empreste-me uma frase
Do seu lindo poema.
Não me culpe de
sequestro
Não se roubam poesias
Poesias não são de
ninguém
São de todos, ainda
assim de poucos
Permita-me, por favor
Fazer uma nova mudinha
De sua poesia
Ceda-me um versinho
Aquele mais lindo
Do seu poema.
Assim como uma flor
Empresta-me um brotinho
Farei uma nova mudinha
Seremos então duas
flores
Emprestaremos mais
raminhos
para criar outras
mudinhas
Em pouco tempo
Seremos quatro, seremos
oito...
E faremos um lindo
jardim.
Juro
Como seremos mais
felizes
Eu e você....
*José Mayer
Filósofo, Livreiro, Poeta,
Estudante na Casa da Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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