“O imaginário e o real
tornam-se indiscerníveis”
Gilles Deleuze
“Quando tudo foi dito,
quando a cena maior parece terminada, há o que vem depois.”
Michelangelo Antonioni
Minha, a letra que vem
do pensamento,
A roupa, visto – a música,
sinto na pele.
Transfiguro em tua
boca, triste é viver neste buraco,
A solidão é o começo da
liberdade, me faz cantarolar,
Acordar noturno é o
começo do tempo que se despede.
A narrativa em
filigranas discorre no tempo,
Folhas perdem a força,
sequência do pensar disperso,
O presente está depois
da imagem, em signos, na nuvem.
O movimento é de
Antonioni, reúne os tempos,
O vazio mescla com o
tempo morto.
O que está aí, feito
está. O que foi dito está aqui.
Presa do tempo, o homem,
inventa o que vem depois,
O Imaginário e o Real é
o café da manhã à linguagem da vida.
O mundo é feito não
mais de heróis,
os excessos perderam
para os subjetivos obsedantes das Redes.
os excessos perderam
para os subjetivos obsedantes das Redes.
* Luis Antônio Paim Gomes
Professor. Editor.
Livre Pensador.
Porto Alegre-RS
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