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Regras de pular obstáculos*


“Aos sábados, ou aos domingos, viam o Platense jogar. Em alguns domingos, quando tinham tempo, passavam pela quase marmórea confeitaria Los Argonautas, com o pretexto de rir um pouco das moças.” Adolfo Bio Casares (O sonho dos heróis – 1954)

Existem regras para seguir, eu sei, mas existe caminho para se ir, as regras simplesmente nós a inventamos para enganar o tempo.

O único caminho que possamos abdicar totalmente das regras é o do sono. Dormir. Descanso absoluto de quem vive no mundo das regras.

Existem pessoas que usam termos para falar de algo que a regra é apenas uma parte. A pessoa diz uma coisa em outro idioma para burlar sua mente, acha que assim está falando algo diferente.

Engano, a regra tem sua exceção mas na lógica da regra inventar algo não origina um novo signo para dizer algo... A tagarelice idiomática pós-pop é a pobreza dos pseudos-tecnosustentáveis.

Amam o orgânico e se lambuzam de signos pobres de se comunicar. Vasos que ligam o cérebro com o desejo mas esquecem do prazer de confundir a lógica do consumo. É como vestir qualquer roupa que nos tire o frio, é parte da regra, dependendo da noite ou dia, é exceção da regra.

*Prof. Dr. Luis Antônio Paim Gomes
Filósofo. Editor. Professor. Livre Pensador.
Porto Alegre/RS

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