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Transbordamentos*


Escrever transborda porque é um ato vivo. E se vivo, voluntário mesmo que por qualquer distração ou pretensão se pareça involuntário. Escrever nunca é um acidente, não é uma contingência; é intencionalidade, jamais por acaso. Escrever é vida por transbordar sentimentos sempre em alguma medida.

E, talvez, a medida do poeta seja sempre a desmedida. Por isso, a poesia toca seja como for e nunca deixa ninguém sair ileso.

Porventura, não há poesia indiferente - encanta ou desencanta - denuncia ou saúda - inquieta ou acalenta - repele ou atraí; transforma e comove tanto no mais profano dos ideias quanto no mais divino da prepotência.

Enfim, para despertar consciência e conquistar sabedoria nunca bastará apenas conhecer caminhos, pois fundamentalmente, será sempre inevitável ter coragem e vontade para realizar percursos sem garantia de fato mas que poderão tornar-se coloríveis pela poesia de cada um como autor da sua própria história. Musa!

Prof. Dr. Pablo Eutenio Mendes
Filósofo. Educador. Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Uberlândia/MG - Porto Alegre/RS

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