Somos somas de
substratos da existência, pois há momentos de sermos frutos, noutros sementes.
Também, somos reflexos de memórias que plantamos outrora e que ainda persistem
latentes. Somos ausências, somos presenças.
Somos duração, somos
intervalos e pausas. Somos muito de muitas coisas e um pouco de outras tantas.
E as vezes, parte de nós, ora as melhores ora nem tanto, são forjadas
grandemente através de brevidades que se eternizam porque nos marcam para
sempre no agora.
Um pouco de nós é
resultado de lágrimas que irrigaram os jardins da nossa alma. E outras porções
de nós provém do retumbar de sorrisos que pareciam ecoar para sempre enquanto
alguns caminham orgulhos e cheios de certezas vãs até descobrirem que ao final
o que nos define mesmo nunca diz respeito a quantidade de erros nem de acertos,
porque o que produz uma vida feliz e rica de paz é uma curiosa e instigante
capacidade persistente de aprender, perdoar, nos superar e, sobretudo, nos
fazer justos.
Afinal, somos muitos
mistérios e uma consciência que toda vez que expande toca, comove demais e nos
transforma. Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador.
Filósofo Clínico
Uberlândia/MG-Porto
Alegre/RS
Comentários
Postar um comentário