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Poesia reflexiva*


A arte da escrita não é ordinária ou comum na sua essência. Ao contrário, ela é extraordinária devido ao seu poder e singularidade. Escrever é como as nossas digitais porque cada um tem a sua forma e estilo próprio. Pois, cada pessoa escreve de um jeito seu, particular e naturalmente toca mais a uns do que a outros.

Há públicos variados, dotados de ouvintes e leitores plurais demais. E sinceramente, não existem universais - existem sim - são singularidades que de algum modo mesmo únicas do início a eternidade, mais dia menos dia se compreendem, se integram, se somam numa união a quatro mãos incapazes de sufocar ou de prender.

E talvez, só seja a partir daí que surja caminhos para se tecer novos começos ou ainda, recomeços sempre em prol de outro mundo possível e melhor. Por certo, cada pessoa na qual a escrita transborda ou acontece, o faz ou se deixa fluir seja por inspiração em demasia ou cansaço de opressão; sempre acontece por algum propósito, alguma inquietude. Afinal, sentir e pensar são fenômenos altamente inquietantes que no meu caso, particularmente agora tendeu a descambar-se em poesia reflexiva. Musa!

Prof. Dr. Pablo Eugenio mendes
Filósofo. Educador. Filósofo Clínico
Poto Alegre/RS

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