Às vezes escrevo para
te lembrar
Por onde tu andas
,agora,
Minha pequena amada?
Seus passos por onde
passam
Que não cruzam mais com
os meus?
Minh'alma sabia desde
sempre
Então te pintei na
ponta
Da estrela da manhã
Pendurei teu nome
Na ponta da lua
crescente.
Quando de longe te vi
Logo de saída percebi
Que em mim também
pensavas
A harmonia da natureza
Perdeu com o fim do
nosso amor.
Bateu mais forte meu
coração
Meu corpo sentiu uma
vertigem
Ah, teu canto, tua
dança
Teus lábios se abrindo
Neste teu riso tão
limpo.
Ah, traga-me de volta o
teu abraço
Compramos uma charrete
cheia de flores
Com dois cavalos alados
brancos
E andamos pela Rua da
Praia...
*José Mayer
Filósofo. Livreiro.
Poeta. Especialista em Filosofia Clínica.
Porto Alegre/RS
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