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A brisa e o poema*


Receba este poema
Não faz mal
Que eu não veja
Não faz mal
Que eu não seja
É para que o mundo
Te veja mais bonita.

Só ria, neste dia
Voa, vai você
Eu fico
Com a brisa suave
Da saudade
Que me leva
Para onde moram
Os olhinhos teus.

Que seja
Receba este poema
Para fazermos um abrigo
Nos braços dos abraços
A janelinha por onde espio
O nascente e o poente
É uma espécie de melodia
Da minha poesia...!

*José Mayer
Filósofo. Poeta. Livreiro. Especialista em Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS

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