"O excesso é uma forma de gozo. Gozo que pode pôr abaixo os pensamentos e as maneiras de ser pusilânimes. Gozo que pode virar do avesso as covardias das formas de ser, isoladas e temerosas, as quais, podemos estar certos, geram o ressentimento que é, no fim, mortífero"
"(...) o excesso sobrevém com uma vibração que legitima e dá sentido à monotonia cotidiana. A transgressão e a anomia necessitam de limites, ainda que seja somente para serem ultrapassadas"
"(...) nenhum problema é definitivamente resolvido, mas que encontramos, pontual e empiricamente, respostas aproximadas, pequenas verdades provisórias, postas em prática no cotidiano, sem que se acorde um estatuto universal, oralmente válido em todo lugar, em todo tempo, e para cada um"
"O excesso é simplesmente revelador de um estado de espírito latente"
"Ela é feita de ensaios-erros, marca, por excelência, da vitalidade, no que ela tem de aventureira. Indico no princípio deste livro: a verdadeira vida não tem projeto porque não tem objetivo definido. Daí o aspecto pulsante de suas manifestações"
"O cotidiano é o verdadeiro princípio de realidade, melhor ainda, da surrealidade"
*Michel Maffesoli in "O instante eterno - o retorno do trágico nas sociedades pós-modernas". Ed. Zouk. SP. 2003.
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