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Tão só desejo*



Sobre e com
a costura do algodão
içando calor extremo
fricciono o rosado botão
e a dor dói mais
assim quando ao veneno
das estancias do calor
em solidão...
Partida em sudorese
e lacrimais espasmos
não mais frasco de sonho
ou catacrese!
O que aqui dentro
não mais perece
parece ao longe
imagético
quando ao pensamento
estético
estático cresce...
E ainda assim é você
sendo em pessoa ou ensejo
sendo com raiva ou prazer
sendo com ou sem gracejo...
Algo em mim
assim escorre
em rio que sim
nunca morre
nas torrentes da luta
ou do porre
perdida nos breus do desejo...

*Jullie Vague
Pesquisadora e Roteirista no Cine Culte Français. Musicista. Poeta. Especialista em Filosofia Clínica
Curitiba/PR

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