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“MATANDO A SAUDADE” Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Gosto muito de pensar e escrever sobre as múltiplas maneiras como o ser humano interage automaticamente com o cotidiano. Pelo menos uma vez por semana, alguém faz uma sugestão de assunto para que eu desenvolva. Alguns chegam na hora certa e me inspiram, outros são engavetados. Observem uma pequena amostra da diversidade. O milionário que recebe conselhos de amigos alertando para as mulheres que se aproximam em busca de dinheiro. Sua resposta categórica é que elas estão certas na escolha, pois recursos não lhe faltam e ele dá com prazer ou em troca de. Construções modernas de quartos minúsculos e paredes ultra finas, onde o vizinho do 507 escuta e consegue saber quantas vezes o morador do 607 foi ao banheiro durante a noite, qual
UM BEIJO ROUBADO (De Wong Kar Wai, com Norah Jones) Por Rose Pedrosa Filósofa Clínica Fortaleza/CE Atualmente tenho assistido as obras do diretor Wong Kar Wai pela forma agradabilíssima que consegue contar uma história sensível. Esteticamente muito atraente e impressionante, com planos pensados na medida certa e cortes que dão um charme a mais, Wong Kar-Wai mantém pelo menos essa marca que é tão recorrente em seus filmes orientais. Além disso, o filme traz uma excepcional fotografia, repleta de jogos de cor e sombras, obra de Darius Khondji. Ele foi diretor de fotografia de Delicatessen (1991). A trilha sonora de My Blueberry Nights foi assinada por Ry Cooder (Paris, Texas). O cineasta chinês Wong Kar Wai, autor de lindas películas que já conquistaram prêmios como In the Mood for Love (Amor à Flor da Pele, de 2000), com Happy Together (Felizes Juntos), além de ter causado polêmica com 2046 (2046: Os Segredos do Amor, de 2004). Em 2008 estreiou mais uma de suas obras primas My Blueberry
título - Filosofia Clínica e Existencialismo Mariana Flores Rio de Janeiro Quando Heidegger diz que ao existirmos somos obrigados a erguer uma essência, deixa implícita a idéia de que quando nos deparamos com a existência, - a minha, a tua, a do mundo, a das coisas... - somos levados, por nós mesmos, pela própria consciência, a buscar sentido para o simples fato de existirmos. Se somos lançados num mundo ainda e para sempre “estranho”, estamos naturalmente passíveis de erguermos uma estrutura de pensamento, que não é mais que um esboço daquilo que somos – ou estamos sendo... Nós simplesmente existimos, nos debruçamos sobre nós mesmos, mergulhamos, conscientes, naquilo que chamamos existência e podemos, assim, assumir caminhos, buscas e sentidos para sermos. A consciência é uma episteme. Ter consciência é saber. Sabemos que existimos porque somos, necessariamente, seres conscientes; e através desta consciência sabemos que
FILOSOFIA CLÍNICA por ROSE PEDROSA O ATENDIMENTO. Em 2001 desenvolvo minha prática clínica segundo os métodos que orientam a teoria e a prática da Filosofia Clínica. Lúcio Packter, o criador da Filosofia Clínica apresenta outras alternativas de atendimento compatível com as exigências de cada estrutura existencial, obviamente asseguradas pela conduta ética do filósofo clínico, pelos fundamentos, procedimentos adquiridos durante a formação. Infelizmente, a repórter Adriana Negreiros, naquela época, diante de um fenômeno filosófico, que traz o paradigma do complexus no conhecimento das estruturas existencias, foi tomada pela ignorãncia, pelo total desconhecimento da teoria que se apresentava de forma tão impactante, desmoronando doutrinas terapêuticas, conservadas a duras penas na vida humana. Porém, a fim de oferecer uma informação polêmica se socorreu a outros profissionais que também não conheciam a teoria e por isso era impossível apresentar uma análise, uma crítica compatível ao b
JAZZ COM NORAH JONES Foi divertido fazer 30. Mas também um pouco assustador. No fim das contas, envelhecer é muito bom. Você fica mais confiante. É algo que eu abracei. E, como disse antes, sempre fui meio que uma alma antiga. Agora que tenho 30, não quero ser adolescente de novo. Por outro lado, me sinto mais jovem do que quando tinha 20. Eu me divirto mais fácil, me sinto mais confortável, tenho mais facilidade de rir de mim mesma... ( Revista BRAVO!) Dia 30 de março a cantora Norah Jones fez aniversário. Filha do músico indiano Ravi Shankar, Norah Jones foi criada no subúrbio de Dallas, Texas, com sua mãe, Sue, sem a presença do pai. Ela nasceu em Nova York no dia 30 de março de 1979 e mudou-se para Texas aos 4 anos de idade. Seu interesse pela música foi despertado logo cedo por influência de sua mãe, dona de uma vasta coleção de discos de Billie Holiday. Norah estudou Artes Plásticas e Visuais no Booker T. Washington High School. Com apenas 5 anos de idade, Norah já soltava a voz
Quando silenciar é alienação. Rosangela Rossi Sábados pela manhã. Cafefil . Gente que tem a coragem de pensar e dizer o que vem de dentro, sem medo da crítica e das oposições epistemológicas. Como é bom filosofar e aprender a história da filosofia! Vicia e aquece nosso coração. A pergunta que não me calou esta semana: - Será que silenciar e falar no mesmo tom é sabedoria? Pensei, repensei e li vários autores sobre o silenciar. Eu mesmo publiquei no meu último trabalho: Meditações Filosóficas um texto sobre a importância do silenciar. Mas, agora, repenso nos cuidados que precisamos ter com este silenciar. Até que ponto não se passou a silenciar por medo da crítica? O silenciar não pode também conter uma repressão e medo da exposição? Quantas vezes não se silencia para disfarçar e mostrar uma sabedoria, que no fundo é falsa? Ou mesmo representar um papel de educado e fino, quando na verdade é uma máscara social para enganar os outros? Nem sempre o silenciar tem a riqueza que sa

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