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Entrar na singularidade existencial Vânia Dantas Filósofa Clínica Uberlândia/MG Os rituais intuitivos se realizam na mente; nela são revisitados espaços mágicos por onde passamos, onde estiveram duendes, os elementais da natureza, por entre os troncos estreitos de árvores adolescentes ainda um pouco verdes no cerrado de inverno. Estão lá, na baixada da capoeira de nosso altiplano rodeado de represas. Muita terra se vira em poeira e repousa nos sapatos, no rosto e faz parte de nós pela respiração. A conexão do chacra raiz com a terra se faz, seja pelos pés bem fincados no chão, seja na postura de lótus, absorvendo do cosmos o “Segredo” ou na manipulação da energia. Tai chi chuan, aikidô, I ching. A ecologia do corpo vincula-se à natureza alquímica. Absorver o brilho pelo olhar, captar as temperaturas do ar pela pele, conhecer a umidade pelas narinas; sentir em tudo o cheiro, o perfume, o ondear das nuvens, os cochichos do mar, as energias impregnada nos papéis de parede da
O OLHAR QUE BEIJA Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS O poder da mídia é inquestionável e ao mesmo tempo assustador. Através de mensagens diretas ou subliminares, recebemos em média trezentas sugestões diárias de como tornar nossa vida melhor e sermos mais felizes. Quase todas indicando dois endereços bem pontuais: consumo e beleza física. Quanto maior a capacidade de consumo e proximidade da perfeição estética, maior também será o grau de satisfação pessoal e a admiração dos outros. Certo ou errado? A pretensão aqui não é entrar no mérito dessa discussão, apenas comentar as implicações desses comportamentos nas relações afetivas. Uma mentira repetida mil vezes pode acabar parecendo verdade. Depois de bombardear o público durante um mês com o comercial do pop-star vendendo determinado produto ou estilo de vida, a mensagem acaba sendo assimilada e o desejo de compra passa a ser uma consequência lógica. É mais ou menos assim que somos induzidos à mudança
O Espelho perdeu Joana Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Da estrada A partir de uma terça-feira, no outono de 2005, Joana acordou com a música do despertador (que ela não gostava, mas nunca trocava), foi para o banho e notou, no Box envidraçado do banheiro, que não via mais a própria imagem refletir. Durante três meses ela tentou vários espelhos, roupas e chapéus à prova de invisibilidade, chegou a pendurar fotos suas no vidro polido e visitou duas espelharias para saber o que havia de errado com os refletidores. Quando de fato constatou que sua imagem não retornava de superfícies lisas e polidas, nem mesmo a de um lago, um copo, o chão encerado que fosse, tomou algumas medidas urgentes. Primeiro, passou a usar os outros para luzir sua imagem. Perguntava freqüentemente o que achavam de seu penteado, de sua roupa, de seu jeito para o dia. O retorno a deixava animada, ainda que às vezes certas roupas dividissem opiniões e a jogassem em confusão. Passou então, mas i
Em cima da hora! Diversos Planos de Saúde abrem as portas para profissionais da Filosofia Clínica. Um exemplo acontece em Uberlândia, Minas Gerais, onde colegas atendem pelos planos de saúde Pirâmide e Nossa Clínica. A partir de agora, os associados desses sistemas de saúde, poderão contar com atendimentos diferenciados e ampliar sua rede de profissionais. Assessoria de comunicação.
Saudade Olympia Juiz de Fora/MG Ouço os apitos das fábricas Hora do almoço Lá vem o Pedro Pequenino, gordinho e barrigudinho Chapéu velhinho Lembra um anãozinho No braço direito um balaio enorme de bambu Dentro muitas marmitas dos Operários têxteis No esquerdo, o amigo Guarda-Chuva A meninada grita O sol Pedro Pedro responde bravo A tarde chove! Olhem o céu Sinto... Pedro com seu amigo Amando as chuvas
Quando o pouco ainda é muito Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Diógenes de Eneoda mandou entalhar o grandioso livro mural que atesta a vitalidade do epicurismo do século II a.C..Para ele o pensamento de Epicuro trazia paz e tranqüilidade a alma. No mural, dentre outros pensamentos, está inscrito: - A maioria dos homens tem por doença comum as falsas opiniões sobre as coisas. - Contagiam-se uns aos outros por imitação. - É dever da humanidade cuidar dos forasteiross que se encontram entre nós. - A pátria única de todos é toda a Terra e sua única morada é o mundo. - Deus, ou quer impedir os males e não pode, ou pode e não quer, ou não quer nem pode, ou quer e pode. - Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus. - Se pode e não quer, é invejoso: o que, do mesmo modo, é contrário a Deus. - Se nem quer nem pode, é invejoso e impotente: portanto nem sequer é Deus. - Se pode e quer, que é a única coisa compatível com D

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