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A Categoria Tempo na Filosofia Clínica Marta Claus Magalhães Filósofa Clínica Uberlândia/MG Estamos sempre estudando as categorias em filosofia clínica. Sabemos quais são e que servem para localizar existencialmente o partilhante. Sabemos que é um estudo entre o tempo subjetivo e o tempo cronológico do partilhante. Sabemos se ele vive o tempo presente, passado, futuro, se usa a voz ativa, passiva e em qual tempo verbal é sua narrativa. Ao sabermos isso também, se supõe que saberemos avaliar o nosso tempo. Avaliarmos nosso tempo enquanto filósofos clínicos, estudantes, professores, estagiários, enfim, em qualquer situação ou papel existencial que estejamos vivenciando. Mas, e a categoria tempo da filosofia clínica, como avaliá-la? É, a filosofia clínica também tem seu tempo subjetivo e cronológico. Eu não sabia, mas descobri que tem. Por isso gostaria de compartilhar isso com vocês e trocar idéias. Tecendo elucubrações sobre a categoria tempo da filosofia clínica poderíamos
Homem Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG Caminho de terra Vassoura rabo de burro Caminho de capistrana Enxadinha Caminho pé de moleque Enxada e vassoura Caminho no shopping Cabo de vassoura na ponta bolinha de tênis Homem com olhos atentos Busca riscos pretos no chão...

Um olhar estrangeiro*

A expressividade do ser louco atualiza a interrogação reflexiva à vida conformada e bem ajustada. Buscas pela interseção de cuidado podem constituir elos de compreensão com essas estruturas do indizível. Eventos intraduzíveis à pessoa apreciam esparramar focos desestruturantes por entre deslizes da sua rotina. Um mundo significativo pode se descortinar na relação do sujeito com ele mesmo e nos encontros com seu Filósofo Clínico. A loucura aprecia desvestir as lógicas do bom senso. Seu mundo como apresentação traz equívocos próprios dos horizontes inéditos. Desarticulam-se com as anterioridades e podem surgir irreconhecíveis. Multiplicam-se os desdobramentos de paradoxo com a vida, até então, conhecida. Variadas formas de desatino apreciam o abrigo confortável da manifestação artística. Alternativa para rabiscar o impronunciável de sua condição. Ponto de partida a desvendar epistemologias de outras verdades. Ao olhar do terapeuta da tradição, uma fonte de extraordinária a
Abandono Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Muitas vezes só se percebe a sinceridade das criaturas na hora do sufoco. Elas correm e não é na tua direção!!!
TE PERDÔO POR TE TRAIRES Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS A lavanderia manchou seu vestido, o computador novo apresentou defeito de fábrica, clonaram seu cartão de crédito, seu candidato não cumpriu as promessas de campanha, o gato do vizinho arranhou seu carro, você foi traido(a) por seu companheiro(a). Calma, não é seu dia de azar, são apenas exemplos para pensar se é fácil perdoar indiscriminadamente ou se algumas situações são mais graves que outras e por este motivo, não merecem perdão. Seja honesto agora, você ficaria mais feliz se perdoasse, ou se pudesse se vingar para que sentissem a mesma ou ainda mais dor que lhe causaram? Provavelmente a gênese da maioria das situações que envolvam perdoar ou não, está em promessas descumpridas. Amantes que fazem juras de amor eterno e depois descumprem, produtos e serviços que não correspondem ao anunciado , erros e falhas humanas, etc. Mal intencionadas ou não, estas promessas descumpridas refletem a
Blake, Bartók, altos, baixos... Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica William Blake, em The Marriage of Heaven and Hell, de 1790, explica em sua filosofia que temos no mundo os contrários, como o bem e o mal, como a alma e o corpo. O desenvolvimento está desenhado nesta dialética dos contrários e o progresso depende disso. Em Filosofia Clínica, no consultório, uma das ocupações de um filósofo é esquadrinhar o modo como a pessoa está no mundo quanto a determinadas questões; entre elas, a Filosofia da Mente do indivíduo, que provavelmente é única para cada um. Próximo ao entendimento de Blake, temos o movimento dos contrastes, das comparações, do ir e vir, das polarizações e outras conformações que usualmente aparecem em consultório pela maneira como cada pessoa estrutura e organiza sua mente. Béla Bartók é um entre muitos exemplos. O que temos em Contrastes para clarineta, piano e violino, de 1938, aquela busca apurada pela alteridade do som, é parte disso. Também serv
Os filhos nossos de cada dia Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Primavera/2010 Hoje quero falar de filhos. Mas não importa muito a que filhos me refiro. Filhos podem ser de muitas naturezas. Podem ser tantas coisas... de infinitas e diferentes naturezas. Quem sabe sejam aqueles sonhos que acalentamos, ou as nossas incertezas que nos perseguem, ou ainda nossas reflexões inusitadas e com um toque bizarro de surrealidade, ou a ocupação que nos consome e nos delicia; podem ser também aqueles que levamos no ventre físico ou do nosso coração. São muitos os filhos dos partos diários que fazemos e que nos (pré) ocupamos em embalar. Esses partos podem ser fáceis ou podem acontecer mediante fórceps, mas ainda que isolados na condição pessoal de existir, o fato é que parimos um novo dia, a cada dia, a favor ou contra a corrente. Às vezes a existência parece ter uma respiração inexorável. Dos filhos nascidos da união das sementes, houve um tempo em que os considerei a máxima d
Cada vez mais a Filosofia Clínica Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Cada vez mais a Filosofia Clínica no meu ser terapeuta. A liberdade de estar por inteiro com o outro a compartilhar as dores e amores. O outro que chega... O amor que espera... O estar junto e escutar. Não sei o que virá. Só sei que estou aberta ao compartilhar. A historicidade vai tecendo a realidade, não importa se sonhada. O exame categorial , no tempo, no espaço, nas circunstâncias vai traçando contorno de uma compreensão consciente do ser do outro que espera.... Delicadamente a estrututa de pensamento do partilhante se torna nítida. E os submodos para com ele caminhar vai surgindo naturalmente. Nesta jornada de compartilhamento eu e o outro vamos nos transformando. Múltiplas autogenias. Muitos me perguntam porque mais filosofia que psicologia. Não consigo ver o porque separar e definir espaços. A filosofia sempre foi mãe da psicologia. Mãe e filha não podem andar

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