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A arte da convivência Sandra Veroneze Jornalista e Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Estou com vizinhos novos. Quer dizer, em breve os terei, porque a fase atual é de reparos na casa ao lado do meu prédio. Mas já não gosto deles. Uma amiga disse que estou exagerando e sendo chata e é bem provável que sim, só porque não gosto do som que eles escutam e democraticamente compartilham com toda vizinhança: funk. Essa amiga minha também tem uma situação chata pra administrar. A mãe ainda não percebeu que a filha cresceu e tem andado com umas ideias meio estranhas, como por exemplo acompanhá-la nas férias na praia, junto com o amor e os amigos da menina, como forma de protegê-la (em outras palavras: monitorá-la). Detalhe: minha amiga tem 33 anos. Os exemplos de quanto a arte da convivência é delicada são infinitos. Alguém disse certa vez que a liberdade de um termina quando começa a liberdade do outro. Particularmente, acredito que todo mundo pode ter liberdade conjuntamente, desde q
Fragmentos filosóficos (nada) delirantes LIX* "Na proporção em que o matrimônio passou a ser considerado sagrado e indissolúvel, a psiquiatria involuntária foi considerada indispensável, uma verdadeira benção; e na medida em que a discórdia conjugal e o divórcio são considerados escandalosos, a doença mental e seu tratamento compulsório serão considerados científicos." "A esquizofrenia é definida de modo tão vago que, na realidade, trata-se de um termo frequentemente aplicado a quase toda e qualquer espécie de comportamento reprovado pelo locutor." "A esquizofrenia é um símbolo sagrado da psiquiatria, da mesma forma que, digamos, o cristo crucificado é um símbolo sagrado do cristianismo." "Antes de 1900, os psiquiatras acreditavam que a paralisia geral era devida a má hereditariedade, alcoolismo, fumo e masturbação." * Thomas S. Szasz Médico. Professor de Psiquiatria da Universidade Estadual de Nova York.
Brincando de Ser Feliz Jussara Hadadd Terapeuta sexual e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Fantástica essa era moderna onde tudo é possível e toda a imaginação é potencializada e toda experiência é apreciada e aproveitada. Bendita era, onde os sagazes se realizam perante a facilidade em encontrar alternativas para driblar desde a falta de dinheiro até a falta de amor e de sexo. Maravilhosa a indústria do sexo que oferece produtos de todos os tipos facilitando o acesso ao prazer a quem até bem pouco tempo pensava que iria morrer à míngua. Nesta categoria, podemos citar as pessoas que se acham feias e indesejáveis, os tarados de plantão, os reprimidos, os medrosos, e os fingidos. As lojas não se restringem aos espaços físicos e pela internet, é possível comprar qualquer objeto de prazer, qualquer brinquedo que eleve a um nível bem próximo da realidade, qualquer tipo de fantasia sexual. Fazer sexo sozinho e com qualidade, agora virou algo perfeitamente realizável. Ficou
Aprendendo a conviver Giovani Alberton Ascari Filósofo Clínico Orleans/SC Você que lê este texto, talvez seja uma daquelas pessoas que sente bem quando está junto de outras pessoas: a família, os amigos, os colegas de trabalho, o seu time de futebol, algum tipo de associação da qual você faça parte, as festas sociais... enfim, você é uma pessoa ativa, envolvida em vários grupos sociais. Você é alguém que gosta de estar com os outros e que participa intensamente da vida social. Mas, pode ser que você pense: “não, eu não sou assim, eu não gosto de estar com as pessoas, prefiro mais a solidão e os meus bichos de estimação”. Tudo bem, não estou aqui para julgar e não vejo problema em ser de um jeito ou de outro. As pessoas são diferentes mesmo. Há pessoas, por exemplo, que vão à Igreja, movidas pela fé, para encontrar-se com Deus. Mas, há quem vai à Igreja para encontrar-se com as outras pessoas da comunidade. Há também aquele que vai à Igreja, justamente quando não há ninguém p
Uma pausa Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Há tempo para tudo. Agora é meu tempo de pausa. Férias de escrever aqui. Vou curtir as flores e as cores. Gestar mais um projeto. Olho para horizonte e vejo O entardecer invernal. Cheiro no ar de flor de laranjeira. Quietude na alma. Saber serenar é bom. Menos sempre é mais. Estou me preparando para entrar nos Sessenta. Tempo novo. Bom tempo. Sempre sonhei com este tempo. Paz no coração de todos Continuarei diariamente na rádio e no consultório No mais é tempo sabático.
Minha Matrix Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG Sebastian Bach Maria Betânia Rum Coca Cola Livro Pipa Montanhas de Minas Sol Lagoa Cachoeira Rio Jequitinhonha Rio São Francisco Noite Dia Semana Santa Folia de Reis Causos Fogueira Carro de boi Maria Fumaça Saudade Alegria Estrada Fotografia
NUNCA FOI TÃO FÁCIL CUIDAR DA SAÚDE Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Nunca foi tão fácil cuidar da saúde. Tive uma experiência para comprovar esta hipótese. Ao acordar pela manhã, percebi uma cor avermelhada, tipo sangue diluído, em minha urina. Antes de contar para alguém ou tomar qualquer atitude, procurei informações na internet. Digitei as palavras “Sangue na urina” e encontrei um milhão e oitocentos mil resultados. Refinei a busca digitando “Sangue na urina – o que pode ser?”. Setecentos e quarenta e dois mil resultados. “Sangue na urina em homens” – Quinhentas e trinta e seis mil citações. Procurando bem encontraria sintomas parecidos com os meus e informações sobre diagnóstico e tratamento. Depois de ler alguns artigos, fiquei assustado e nem fui adiante. Infecção urinária, cálculos renais, glomerulonefrite, rins policísticos, tumor dos rins,

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