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Penúltimas notícias: Parceria HEPA e Instituto Packter O Hospital Espírita de Porto Alegre em parceria com o Instituto Packter promove Curso de Extensão em Filosofia Clínica para funcionários do hospital. O curso que terá duração de dois meses, será ministrado pelo filósofo clínico Hélio Strassburger. Serão oferecidas três turmas e os encontros acontecerão às sextas-feiras a tarde na Sala de Eventos, no 2º andar da Instituição. A Filosofia Clínica é uma nova abordagem terapêutica com base na filosofia. Trata-se de uma parte da filosofia acadêmica direcionada ao consultório, à clínica. É uma atividade utilizada em hospitais, escolas, instituições por todo o país. A partir dos trabalhos do filósofo gaúcho Lúcio Packter, desde o final dos anos 80, este novo paradigma se difundiu no país e no exterior. Para outras informações a respeito acesse o site e o blog da filosofia clínica: www.filosofiaclinica.com.br e casadafilosofiaclinica.blogspot.com *Informação compartilhada pelo s
Singularidade* “A prosa e o verso das expressões de face maldita podem antecipar ao inédito olhar de si mesmo inexplicáveis belezas, contidas na originalidade de ser único” Hélio Strassburger De tudo o que intuímos, sentimos ou pensamos, infinitos saberes, racionalidade e emoções participam, como visitas e revisitas, na elaboração das malhas intelectivas e sensitivas da existência. Mas há um pontinho essencial, primordial, fundamental, que através de trilhas improváveis, nos direciona, assim como uma estrela nos guia na mata escura do destino imprevisível, nos orientando na imensidão existencial. Este pontinho é a nossa singularidade! A mais desafiante e desestruturante capacidade de sermos únicos no universo... o mesmo universo infinito por onde transitamos, de carona neste pequeno mundo líquido e azulado, onde atmosferas são cúmplices da nossa ínfima transitoriedade. Não escapamos ao que nos determinamos ou ao que somos determinados a viver. E talvez não exista nenhuma
Loucos e Santos Beto Colombo Empresário, filosofo clinico, coordenador da filosofia clinica na UNESC Criciúma/SC Querido leitor, hoje vamos falar de um interessante tema: loucos e santos. Oscar Wilde, dramaturgo, escritor e poeta irlandês, que se destacou na Inglaterra por seus escritos no período Vitoriano, escreveu um poema que não tem tempo. É atemporal. Loucos e Santos é o seu título. Antes de prosseguir com o poema, vale a pena dizer que Wilde foi preso e humilhado perante a sociedade por causa de uma opção, a opção sexual: ele era homossexual. Isso levou-o, inclusive a prisão. Voltemos aos loucos, aos Loucos e Santos. Escreveu Oscar Wilde: “Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos”. Lembrando que naquela época um desejo ruim era o de que os inimigos contraíssem maus hábitos. “Fico com aqueles que fazem de mi
Sertões incertos Pe. Flávio Sobreiro Poeta e filosofo clínico Cambuí/MG O que os poetas não podem expressar o silêncio se encarrega de sepultar. Assim é a vida de muitas pessoas. Há dores e feridas que nem mesmo o mais sábio dos poetas pode expressar em palavras. Vida de dores silenciosas. Desencantos que estão guardados em algum território da alma. A vida pode silenciar o que o coração não consegue dizer o que é. Sabiamente disse João Guimarães Rosa que o sertão é dentro da gente. Território desconhecido é o que trazemos em nosso coração. De florestas selvagens a caatingas de desesperanças. De várzeas alagadas a montanhas de sonhos. De praias desertas de solidão a bosques encantados de sonhos. Como conhecer um lugar desconhecido sem o mapa que nos garanta a chegada? Há muitas chegadas sem mapa. Conviver e aprender com a vida silenciosa de lugares ainda pagãos é uma tarefa laboriosa. Judas não suportou a dor de ter traído. Não encontrou em seu sertão uma estrada que o pude
Reduzindo uma obra de arte ao juízo de valor Rosangela Rossi Psicoterapeuta e Filosofa Clínica Juiz de Fora/MG A arte é uma forma de expressão do ser do artista. Toda expressão pode ser um desabafar ou um desejo de comunicação, ou ambas as coisas. Quem vê ou lê uma obra de arte, entra no diálogo que a obra lança ou se fecha diante dela fazendo um julgamento de valor. Sempre uma obra nos afeta. Quando positivamente ela expressa uma comunicação de alma para alma.Quando negativamente ela ativa nossa sombra, ela nos mostra o que não queremos ver. Na realidade o que vemos nos vê. O mundo é representação nossa. Quem diz gostar e não gostar está a falar de si mesmo e não da obra de arte em si. Quando diz gostar é porque a arte a afetou na essência, há uma compreensão inconsciente da intenção velada do artista, há uma sinergia e harmonia na relação. Quando se diz não gostar é porque a obra mexeu com a sombra, ativou um conflito velado, incomodou e criou um conflito e uma defesa.
Fragmentos filosóficos delirantes LXVIII* "Nas horas de grandes achados, uma imagem poética pode ser o germe de um mundo, o germe de um universo imaginado diante do devaneio de um poeta." "Ainda existem almas para as quais o amor é o contato de duas poesias, a fusão de dois devaneios." "Como pode um homem, apesar da vida, tornar-se poeta ?" "O devaneio nos dá o mundo de uma alma, que uma imagem poética testemunha uma alma que descobre o seu mundo, o mundo onde ela gostaria de viver, onde ela é digna de viver." "Um excesso de infância é um germe de poema. Zombaríamos de um pai que por amor ao filho fosse 'apanhar a lua'. Mas o poeta não recua diante desse gesto cósmico. Ele sabe, em sua ardente memória, que esse é um gesto de infância. A criança sabe que a lua, esse grande pássaro louro, tem seu ninho nalguma parte da floresta." "Que importam para nós, filósofo do sonho, os desmentidos do homem que reencontra, ap
Inscrições abertas: Ao estágio supervisionado em Filosofia Clínica no hospital psiquiátrico em Porto Alegre/RS. Período: 11/11 a 15/12/2011. Pré-requisitos: conclusão da parte teórica, pré-estágio avançado, carta de interesse, entrevista com a coordenação. Atividades: clínica na internação integral, hospital-dia, grupos, cursos de extensão, pesquisa. Período: 12 meses, com início em março/2012. As inscrições serão recebidas, exclusivamente, pelo: heliostrassburger@gmail.com Vagas: 06 titulares e 02 suplências. Coordenação.
Insana Jane Difini Kopzinski Fisioterapeuta, quiropraxista, filosofa clínica Porto Alegre/RS Enfim a loucura Dos desarranjos de minha alma Da inércia do tempo Tira-me a estrutura Enfim o tempo De um espaço vazio Louca dor da espera De um nada para lugar algum Enfim me possuo De minha própria alma Perdida na loucura e no tempo Acha-se esquisita Enfim a dor De uma alma corrompida Dilacerada pela dúvida De ser louca ou esquisita Devaneios incessantes Produzindo inquietude Procura centrar a louca delirante Num tempo distante Enfim o espelho Não acho nem perco O centro da alma Nos meus pensamentos

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