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Fragmentos filosóficos delirantes LXXVIII* "O futuro da loucura é o seu fim, a sua transformação numa criatividade universal que é o lugar perdido donde veio em primeiro lugar" "A loucura é a revolução permanente na vida de uma pessoa" "A loucura é a desestruturação das estruturas alienadas de uma existência e a reestruturação de um modo de ser menos alienado" "Desestruturar/reestruturar segue uma racionalidade dialética, uma racionalidade de superação. É esta a lógica de toda a forma de atividade criadora, e também a lógica da loucura e a linguagem da loucura" "Não-psiquiatria significa que o comportamento profundamente perturbador, incompreensível e 'louco' deve ser contido, incorporado na sociedade global e nela disseminado como uma fonte subversiva de criatividade, espontaneidade, não-doença" "O novo fator revolucionário é que as pessoas começam a fazer amor em vez de se limitarem a foder para procriar par
Simplicidade Beto Colombo Empresário, Filósofo Clínico, Coordenador da Filosofia Clínica na UNESC Criciúma/SC Querido leitor, que você esteja bem. Nosso tema hoje é discorrer sobre simplicidade. Você já reparou que o que está dando certo hoje são as coisas simples? O sistema de produção mais usado nos últimos tempos é o chamado Teoria das Restrições, Produção Puxada ou Teoria dos Gargalos, algo extremamente simples de ser compreendido e utilizado. O aparelho de celular mais desejado é o Ifone, exatamente o mais simples de operar, e assim por diante. Poucos aguentam as empresas sofisticadas, complicadas, metidas, arrogantes. Pessoas com comportamento simples, empresas simples, fáceis, terão boas chances de serem as vencedoras. Se o chique é ser simples, então, para que complicar? Pesquisas mostram que o principal atributo de profissionais que são os melhores colegas de trabalho é a simplicidade. E pessoas simples fazem uma empresa simples. E boa parte das pessoas tem pavor
Certas loucuras* Luana Tavares Filosofa Clínica Niterói/RJ A loucura por um amor! Quase inexplicável... Aliás, talvez seja melhor nem tentar. Pois como explicar o que se sente? Como entender o que se pensa? E, pior, como resistir? Ou melhor, para que resistir? Amores possíveis, alguns nem tanto... Amores sofridos, amores alucinados, amores inebriantes. Sentidos arrastados para tudo que invoca; Sensações tão intensas que até incomodam E muitas vezes confirmam incoerências. Qualquer som, cor, cheiro, toque ou sabor, qualquer outro sexto sentido; Qualquer trilha que a ele conduza, Através de tantos sentidos... até mesmo os incompreendidos. Amores que se vão, que nunca existiram, que se intui, que revolta e que extravasa Amor que transborda. Que confere magia, Que identifica, Que transforma. E até amor que paralisa... que não segue em frente, pois não se realiza. Amores que se perdem ou que se deixam perder, Que se efetivam a distância ou em ínfimos momento
QUEBRANDO O PARADIGMA* Ildo Meyer Médico, filósofo clínico, escritor Porto Alegre/RS Quando iniciei minha residência médica em anestesiologia, excitado com a possibilidade de controlar a dor perioperatória e suas conseqüências, dei vazão a meu lado filosófico e descrevi assim minhas expectativas em relação ao conhecimento por adquirir: “Tomei uma decisão, vou me preparar com o objetivo de fazer com que as pessoas não mais sofram, nem que para isso tenha que fazê-las dormir”. Eram palavras espirituosas, mas refletiam um sentido mais amplo para a anestesia. Além de aliviar a dor, fazer dormir e acordar, queria tratar, e se possível eliminar o sofrimento emocional decorrente do adoecer. Estava iniciando meu treinamento, não tinha a menor idéia de como lidar com emoções, mas imaginava que associado a outras alternativas, o sono poderia servir como um bálsamo para o sofrimento humano. Sofredores das mais varia
Felicidade Rosângela Rossi Psicoterapeuta, Filosofa Clínica Juiz de Fora/MG Que nossa natureza é felicidade Podem ter certeza. Ela é nossa alma Independe do ter, Ela é e pronto. Acontece... Que, na maioria das vezes, A buscamos nas coisas. Ai...ficamos a chupar o dedo. Frustração. Não porque ficamos infelizes, Ficamos tristes pela falta de Realização dos nossos desejos. Tristeza e alegria São um estar. Felicidade é ser. Casa bonita, viagens fabulosas, Carros e príncipes e princesas, Estão na lista desejosa... Que podem trazer alegrias Momentâneas. Nas faltas sentimos tristeza. Na alma mora no que não esperamos, Gratuidade natural. Felicidade por nada, Pois o nada é tudo no sentir. E infelicidade o que é? Pode ser um vazio De tanto correr em busca Do ter e não ser. Somos felizes. Que tal lembrarmos sempre disto? Como? Encontrar a alma, que está dentro E também fora, no mundo.

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