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Silêncio Beto Colombo Empresário, Filósofo Clínico, Coordenador da Filosofia Clínica na UNESC Criciúma/SC Sábado eu e minha companheira fomos num Shopping Center em Florianópolis onde as garagens ficam no último andar e, ao entrarmos, foi como entrar numa colmeia de abelhas, tamanho o ruído. Mas minha maior surpresa foi quando fui pela primeira vez no Corcovado (RJ), o ruído é coisa impressionante, eu não conseguia entender de onde vinha tanto ruído, é inacreditável. Como gosto de ouvir o silêncio... Às vezes vou para a Chácara da Lagoa somente para ouvir o silêncio. Ultimamente não tenho conseguido, até lá o barulho dos sons dos tocadores de CD´s dos automóveis têm quebrado aquele paraíso silencioso. Será que temos medo do silêncio? Ano passado emprestei o chalé para um colega que precisava se concentrar no seu trabalho de mestrado e pediu para se hospedar por três dias. Foi sem seu automóvel, pois pretendia se isolar do mundo e temia que se fosse com seu automóvel ele reto
ALMA GÊMEA Ildo Meyer Médico, Filósofo Clínico, Escritor Porto Alegre/RS Parecia um dia como outro qualquer, mas não foi. Modificou minha vida. Acordei às oito horas, tomei café e sai para praticar a rotineira corrida matinal. Já havia percorrido uma boa distância quando percebi alguém se aproximando. Olhei para trás e vi um cão correndo para me alcançar. Era um boxer branco, magro, sem coleira e com algumas marcas no pelo. Não identifiquei se eram feridas cicatrizadas, micoses ou simplesmente marcas de nascença. Não importa. O cão começou a me acompanhar. Não deu um latido, sequer olhou para mim. Simplesmente quis correr ao meu lado. Achei engraçado e imaginei que logo adiante ele iria cansar e me abandonar. Não foi o que aconteceu. Depois de cinco minutos juntos, percebi que estávamos em perfeita sintonia. Quando eu aumentava a velocidade, ele correspondia. Quando parava em algum sinal de trânsito, o cão ficava ao meu lado. Era como se houvesse sido treinado desde
Redes Sociais e Ética Pe. Flávio Sobreiro Filósofo Clínico, Poeta Cambuí/MG Estamos conectados com os mais modernos meios de comunicação virtual: Facebook, Twitter, Orkut, Msn, Google +... Todos estes recursos modernos chegaram para facilitar a vida. Muitos tem acesso a internet e consequentemente as redes sociais. Hoje estas mesmas redes sociais se encontram nos celulares, Tablet’s, IPad, IFone. Carregamos o avanço tecnológico em nosso bolso. Mas como temos usado estas redes sociais? Quais os benefícios destas redes sociais? Existe algum perigo escondido no uso destas novas mídias? Toda moeda tem dois lados. O mesmo acontece com as redes sociais. Muitas pessoas procuram usar com sabedoria as Redes Sociais. Outras, no entanto esquecem-se de uma palavra importante e que aos poucos vai perdendo seu sentido em nossos tempos: o limite. Entre o particular e o público muitos acabam tornando a vida um livro aberto demais. Expõe-se de tal maneira que caem no ridículo. Em épocas em
Fragmentos filosóficos delirantes LXXXIV* "Palavras de ordem não toleram as brumas, pois é lá que moram os sonhos. Luminosidade total para tornar impossível sonhar. Pois os sonhos são testemunhos de que a alma se recusa a se tornar um pássaro engaiolado" "Poesia: o esforço desesperado para dizer o que não pode ser dito. Silêncio: o Vazio onde vivem criaturas impensáveis, protegidas pela escuridão!" "O deserto é belo porque, em algum lugar, ele esconde um jardim" "Cada sonho é um testemunho de que o Paraíso ainda não chegou" "No mundo descrito por Orwell, 1984, sonhar era crime, e um homem foi preso porque, ao dormir, falou o seu sonho. E, fazendo isso, confessou que sua alma voava longe" "Para uma lagarta não há nada mais lindo que coisas que se assemelhem a ela. No mundo das lagartas, até os deuses são lagartas. Mas as borboletas obviamente dirão: tolice..." "(...) 'Ali, onde penso, lá não estou'.
Multidão, sociedade imaginável invisível Rosângela Rossi Psicoterapeuta, Filosofa Clínica, Escritora Juiz de Fora/MG Foi de Hillman que tomei emprestado este título. Hillman foi para o mundo de Hades em pleno sol em escorpião, 27 de outobro 2011. Psicoterapeuta brilhante e rebelde, demonstrou que o Self, não se encontra apenas como subjetividade, mas na interação com o mundo. A alma está no mundo. Habita em nós uma multidão que vive na relação contínua com o mundo. Já dizia o poeta Walt: - Sou múltiplo, contenho mim multidōes. Esta multidão chora e ri, sofre e se deleita de amores, relaxa e goza.... Agendamentos invisíveis. Imagens que dizem mesmo sem palavras. E alguns pensam não haver inconsciente. Que eles comandam, comandam. E toda nossa historicidade se apresenta como complexos. Complexos que nos paralizam, quando devíamos agir. Que gera a depressão e múltiplas ansiedades. Tomar consciência de nossa realidade psíquica é fundamental. Não somos tão bonzinho

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