Os sonhos* Chegou de mansinho... Sentou-se ao meu lado. O dia era frio e senti o calor de sua mão que esbarrou quase sem querer na minha. Gelo no estômago. Emoções confusas. Balanço de cabeça e pés no chão. Onde estaria eu com minha cabeça? Como um estranho que chegava em uma manhã de inverno poderia fazer adiantar a germinação das flores de uma primavera tão distante? Será que William Shakespeare teria razão quando escreveu: “Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor”? Por um rápido instante pensei em todas as estações nas quais busquei o meu príncipe encantado. Esperava que ele chegasse em um momento especial. Talvez na minha festa de aniversário de quinze anos. Não chegou. Talvez que ele viesse no baile de formatura de minha Faculdade de Filosofia. Não veio. Lembro-me muito bem daquela noite de formatura: tive que dormir frustrada e desiludida ao lado de Platão, Aristóteles e toda a milícia filosófica... Impossível! De fato a manhã estava fria, mas aquele frio q
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