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Acaso versus Sincronia* Querido leitor, que você esteja em paz. Você já parou para pesquisar a quantidade de invenções, verdadeiros avanços para nossa humanidade, que foram descobertas e inventadas por acaso? E que, às vezes uma frase, uma ideia, um livro pode contribuir muito com as pessoas, as organizações e até salvar um emprego? Atrás da minha mesa de trabalho, em meu escritório, há um painel com frases de pensadores que me foram muito úteis no passado. Algumas delas já não me fazem tanto sentido, outras, nenhum sentido, mas há algumas que me são atualíssimas. “Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável”, de Sêneca, é um exemplo dessas frases atuais. Ela pode significar algo extremamente importante para uma pessoa, para uma organização, na medida em que foca no seu propósito, no seu objetivo, em seu norte. É uma frase feita, mas para alguns, ainda tem seu valor. Imagine um planejamento estratégico de uma determinada empresa: um grupo de pr
Contextos* No palco da vida lágrimas se tornam sorrisos e dores se despedem de dias sem fim palavras eternizam saudades e silêncios revelam mistérios perdidos nos textos de velhos contextos em pretéritos de outros tempos e estações nas luzes que se apagam de um velho espetáculo as esperanças reacendem as luzes de novas manhãs que nos poentes de outras histórias são reescritas com as tintas de versos nascidos da inspiração semeada nos quintais de outros palcos e que renascem a cada instante para a vida sempre nova no amor original de singulares expressões *Pe. Flávio Sobreiro Poeta, filósofo clínico Cambuí/MG
A lua ceifadora* Cá está ela, a Lua da Morte. E, mais uma vez, a magia dessas luas pode ser comprovada. Saturno em Escorpião, neste 2012, e no período anual em que a Vida e a Morte bailam de forma intensa. É hora das finalizações. Ainda não estamos com satisfatória consciência do que Saturno faz no signo de Scorpion, mas sentimos já intensa e até melancolicamente sua presença, já que Netuno também está lá junto dando a sua tônica. A Lua da Entrega, do ciclo lunar anterior, provocou alguns novos, intensos ou difíceis estados emocionais. Estados diferentes, transformadores, quando muita coisa mudou. E agora deve-se assumir tais finalizações e concretizá-las. Este passado recente favoreceu a ampliação da nossa consciência. Tempo da carta do Pendurado, esse tempo sem tempo, momento por excelência do espírito! Gerou sensações, em muitos momentos, de que o “mundo parou”. Mas o contrário ocorreu, foi dali que o recomeço esteve propício com nova e maior abertura da nossa percepção.
Fragmentos filosóficos delirantes XCXXI* Soberania Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação. Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das idéias e da razão pura. Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber. Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocênc
2012 - O véu se abre* Por que tantas especulações e medos sobre o que poderá acontecer em 2012? O que dizem os Calendários Maias? Por que os homens gostam de criar uma expectativa em relação a um possível fim de mundo? Estas e outras questões causam polemicas por fazer parte do imaginário humano por um desejo de profunda transformação planetária. Por não suportar a condição injusta de vida, o poder egoísta que domina, a corrupção que rouba do trabalhador honesto lhe tirando a dignidade, a exploração global e tantas outras insatisfações promovem no coletivo um desejo inconsciente de morte do sistema falido para fazer renascer uma nova vida sustentável. Há uma vontade inconsciente coletiva de destruição por um lado e construção para o outro. Daí surgirem os mitos, que são realidade do imaginal coletivo. Não podemos falar em verdades, nem mentiras, mas dos desejos filhos das faltas. O mal estar da civilização causa esta profunda angústia, esta ansiedade de transformação. Assim, não

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