O poeta, ao se alimentar de poesia, reescreve cotidianos, ultrapassa os limites do espaço-tempo, reencontra ser e não-ser. Sua provisoriedade fugaz deixa vestígios por onde andou, versão translúcida a percorrer-se nos labirintos de sua subjetividade em movimento. Não se sabe ao certo sobre a natureza desse convite: se é recordação, esquecimento ou pretextos outros. É possível ao sujeito desmerecer esses textos de origem difusa, no entanto, a atração irresistível da ótica precursora sobrevive em novo vocabulário, ainda que em cotidianos desmerecidos. Uma sedução se oferece entremeios de recordar e registrar os ímpetos que a palavra tentou traduzir. A descrição parece colocar na ponta da caneta algo mais, nem sempre acessível aos rituais do pensamento. Talvez os esboços da irrealidade aconteçam para que se consiga viver melhor. A estética que alimenta as fontes parece esparramar, generosamente, seu fluxo de versos numa poética a resignificar vicissitudes em dias de sol. A poesi
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