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Um certo frio*

O frio chegou... Silencioso, Pequenino. Fez-se forte... Invadiu os alicerces, Rompeu as paredes. Mas ao chegar às câmaras... Sim, as câmaras do meu coração, As brasas vivas o envolveram. Não resistiu... Saiu aquecido, Envolvido. *Fernanda Sena Filósofa, Fotógrafa, Filósofa Clínica Barbacena/MG

Fragmentos poéticos, filosóficos*

(...) "Vocês já ouviram dizer que ganhar o dia é bom ? Pois eu digo que é bom também perder: batalhas são perdidas com o mesmo espírito com que são ganhas. (...) Em toda pessoa eu vejo a mim mesmo, nem mais nem menos um grão de mostarda, e o bem ou mal que falo de mim mesmo falo dela também. (...) Existo como sou, isso é o que basta: se ninguém mais no mundo toma conhecimento, eu me sento contente; e se cada um e todos tomam conhecimento, eu contente me sento. (...) Eu sou o poeta do corpo e sou o poeta da alam, as delícias do céu estão em mim e os horrores do inferno estão em mim - o primeiro eu enxerto e amplio ao me redor, o segundo eu traduzo em nova língua. *Walt Whitman

Time dos Filósofos Gregos*

Vi um jogador chamado Sokratis no time da Grécia e me deu vontade de escalar o time dos Filósofos Gregos. 1) Goleiro:  Aristóteles Laterais: Górgias e Protágoras Zagueiros: Tales de Mileto e Anaximandro Meio campo: Heráclito, Demócrito, Parmênides e Platão Pontas: Sócrates e Epicuro Goleiro Aristóteles porque pensa sobre tudo... gênio solitário. Zagueiros Tales e Anaximandro formados por matemáticos, físicos, astrônomos, Seguros... Laterais Górgias e Protágoras, sofistas, correndo por fora, para não embolar muito o meio. Centro médio, com certeza Heráclito, para fazer o" jogo fluir".. sem ser brucutu... Meia direita e meia esquerda, Demócrito e Parmênides, pelo entrosamento com Heráclito, articulando várias outras temáticas.. Meia avançado, Platão, para formar o segundo miolo do meio campo. Para o time funcionar com dialética... Ponta esquerda, com Sócrates( lembram do Éder... os canhotos são mais diabólicos..) pelo perfeito entros

Texto de consulta*

1 A página branca indicará o discurso Ou a supressão o discurso? A página branca aumenta a coisa Ou ainda diminui o mínimo?   O poema é o texto? O poeta? O poema é o texto + o poeta? O poema é o poeta - o texto?   O texto é o contexto do poeta Ou o poeta o contexto do texto?   O texto visível é o texto total O antetexto o antitexto Ou as ruínas do texto? O texto abole Cria Ou restaura? 2   O texto deriva do operador do texto Ou da coletividade — texto?   O texto é manipulado Pelo operador (ótico) Pelo operador (cirurgião) Ou pelo ótico-cirurgião?   O texto é dado Ou dador? O texto é objeto concreto Abstrato Ou concretoabstrato?   O texto quando escreve Escreve Ou foi escrito Reescrito?   O texto será reescrito Pelo tipógrafo / o leitor / o crítico; Pela roda do tempo?   Sofre o operador: O tipógrafo trunca o texto. Melhor mandar à oficina O texto já truncado. (...) 6   A palavra

Em outras palavras*

    "Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra."                      Carlos Drummond de Andrade Um dos indícios de um novo padrão existencial é a estrutura discursiva esquisita. Noutras palavras se apresenta a vida numa perspectiva diferente. Um desses esboços por onde o vocabulário remete à estrutura de origem. Reconhecíveis por fora pela aceitação, discriminação ou incompreensão, sua transcrição aprecia emancipar olhares ao recriar o mundo ao seu redor. Essa estranheza diante da inadequação linguística, denuncia um estado de ânimo a sugerir esse alguém que vem chegando. O universo das expressões desconhecidas parece insinuar-se através de uma estética própria. Sua pronúncia, nem sempre legível às anterioridades, convive em vias marginais, pelos arredores da literalidade. Ao se aproximar dessa fonte de equivocidades, é possível sentir a singularidade tentando acontecer. Aquilo sem possibilidade numa l

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