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Contagem regressiva para 2015*

Uau! Diria ou dirá meu querido professor e amigo Hélio. Um dia depois de outro minha filha, diria ou dirá minha mãe. Dieta, parar de fumar, fazer exercício físico, estudar algo novo, meditar mais, estudar mais... Pois, Sou dessas que faz de tudo o que ouve para ter um ano de luz e paz e digo; tem dado certo! Se na praia estou, pulo sete ondas, subo em cima da cadeira na contagem regressiva, uso roupas brancas, fitas coloridas na roupa íntima, uma cor para cada significado, flores para Yemanjá, para minha cigana rosa vermelha e paz peço a Deus meu pai! Sempre fui assim, desde bem novinha. Antes tinha uma fé quase fanática, hoje faço algumas coisas por puro hábito, mas o ritual é importante. Penso que já vivi, vi, sorri, sofri tanto... O simples me toca o coração. O sorriso das crianças me faz lembrar a minha própria infância. Ah! Saudades da minha infância. Quanta inocência! Menina sonhadora, cria num futuro mais que feliz, colorido. Sem dor ou desamor! Ilusão

2015*

Em 2015 continuarei habitando minha casinha de livros. Feita com paredes de livros... para sustentar. Com portas de livros.... para acolher. Com janelas de livros... para espiar esperanças e utopias... e alegrias. E com teto de livros.... para proteger. Farei-me uma pandorga em forma de livro. Com livros "voantes". Puxada por um gurizinho moleque.... serelepe. Por um fiozinho em forma de "S". Farei-me uma prece... Farei-me um sofá de livros. Para algum descanso. E farei-me um balanço. Enganchando letrinhas... corrente... Para embalar vidas. Para cá e para lá. Para lá e para cá.... Em todos os dias do ano vindouro... Aos amigos: Um 2015 embalado por boas leituras. E poesias.... *José Mayer Filósofo, Livreiro, Poeta, Estudante na Casa da Filosofia Clínica Porto Alegre/RS

Olhar para trás*

(...) Olhar para trás após uma longa caminhada pode fazer perder a noção da distância que percorremos, mas se nos detivermos em nossa imagem, quando a iniciamos e ao término, certamente nos lembraremos o quanto nos custou chegar até o ponto final, e hoje temos a impressão de que tudo começou ontem. Não somos os mesmos, mas sabemos mais uns dos outros. E é por esse motivo que dizer adeus se torna complicado! Digamos então que nada se perderá. Pelo menos dentro da gente... (...) *Guimarães Rosa

Queijo ou mortadela ? Depoimento de um historiador sobre filosofia clínica no café da manhã*

             Subindo a Rua General Câmara, aos 40 o no verão de Porto Alegre, não penso em mais nada a não ser uma Coca-Cola gelada, mas algo se destaca no meio do caminho. Olho a minha esquerda e vejo uma edificação antiga rabiscada pelos pichadores, é a Biblioteca Pública do Estado. Sei por que somente neste momento em particular este prédio me chamou a atenção, eu estava orientado a olhar o passado, não importa o que seja... estava com os olhos no ontem. Eu estava embriagado, por aquilo que a maiorias das pessoas esquecem.             Não existe país, continente, povo ou pessoa sem sua história. A realidade que conhecemos está formada com base na sua história, conhecendo-a conhecemos a sua formação, suas dores, suas vitórias, suas derrotas; falo isso por um determinado ângulo de visão, pois o conceito de heróis e vilões são conceitos políticos e não nos compete discutir se queremos queijo ou mortadela, sim observar Clio, a antiga musa da história, escrever com sua pena.

Ser Livre*

Eu não nasci com fome de ser livre. Eu nasci livre - livre em todos os aspectos que conhecia. Livre de correr pelos campos perto da palhota da minha mãe, livre de nadar num regato transparente que atravessava a minha aldeia, livre de assar maçarocas sob as estrelas e montar os largos dorsos de bois vagarosos.  Contanto que obedecesse ao meu pai e observasse os costumes da minha tribo, eu não era incomodado pelas leis do homem nem de Deus. (...) Só quando comecei a aprender que a minha liberdade de menino era uma ilusão, quando descobri, em jovem, que a minha liberdade já me fora roubada, é que comecei a sentir fome dela. (...) Calcorreei esse longo caminho para a liberdade. Tentei não vacilar; dei maus passos durante o percurso.  Mas descobri o segredo: depois de subir uma alta montanha apenas se encontram outras montanhas para subir. Parei aqui um momento para descansar, para gozar a vista da gloriosa paisagem que me rodeia, para voltar os olhos para a distância percorrid

A morada do ser*

“Impossível escrever a história do inconsciente humano sem escrever uma história da casa.” Gaston Bachelard  Pelas ruas, Extensos bairros, Estradas de chão. A morada que abriga, Os devaneios íntimos, A imaterialidade, A estrutura que fala. As vivências, isolamentos, Segredos e liberdade, Daquela morada... A morada do Ser.   *Fernanda Sena Filósofa Clínica Barbacena/MG

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