"Para Isócrates, para Alcidamas, o lógos também é um ser vivo (zôon) cuja riqueza, vigor, flexibilidade, agilidade são limitados e constrangidos pela rigidez cadavérica do signo escrito" "Mas antes de ser dominado, subjugado pelo kósmos e pela ordem da verdade, o lógos é um ser vivo selvagem, uma animalidade ambígua. Sua força mágica, 'farmacêutica', deve-se a esta ambivalência, e isso explica que ela seja desproporcionada a esse quase nada que é uma fala" "O phármakon está compreendido na estrutura do lógos " "(...) dar nascimento aos outros é uma obrigação que o deus me impõe, procriar é potência da qual me afastou. E lembremo-nos da ambiguidade do phármakon socrático, anxiógeno e tranquilizante: 'Ora, esas dores, minha arte tem a potência de despertá-las ou acalmá-las" "O esperma, a água, a tinta, a pintura, o tingimento perfumado: o phármakon penetra sempre como o líquido, ele se bebe, se absorve, se
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